Amazônia
No Ariaú Amazon Towers, conforto e preservação convivem em perfeita harmonia

De uns tempos para cá o desmatamento indiscriminado da selva amazônica passou a ter presença constante na agenda internacional. A questão tornou-se motivo de discussões acaloradas e o tema, símbolo de uma nova era. Um tempo em que a preocupação com a preservação da natureza passou a ser obrigatória no dia a dia de Estados, empresas, escolas e, é claro, dos cidadãos comuns.

E não é à toa! Além da grande diversidade de fauna e flora, que apesar da destruição em massa ainda persiste na região, nos traçados tortuosos dos rios amazônicos correm 20% de toda a água doce do planeta. Ali tribos indígenas sobreviveram ao longo dos séculos, num mundo em que o conceito de progresso não incluía preocupações com sustentabilidade ou, que dirá, respeito a culturas diversas.

Hoje, com as visíveis mudanças no imaginário popular em relação ao meio ambiente, uma esperança desponta no coração verde do Brasil. Mas além dos dados do noticiário, tão distantes do nosso cotidiano, há uma maneira bem melhor de entender o que se passa nesta terra. Conhecer a Amazônia pessoalmente é uma aventura inesquecível, que pode ser realizada em grande estilo, sem lançar mão do luxo e do conforto das grandes cidades. Quer saber como?

Ariaú Amazon Towers

Localizado a 35 quilômetros de Manaus, na confluência dos rios Negro e Ariaú, o Ariaú Amazon Towers é um projeto ousado que prima pela preservação do frágil ecossistema que o cerca. Construído em palafitas, no nível da copa das árvores, as dependências do hotel são interligadas por 4 quilômetros de passarela, tudo isso dentro do Parque Estadual do Rio Negro.

Considerado o maior hotel de selva do mundo construído no nível das árvores, a ideia do empreendimento foi do oceanógrafo francês Jaques Cousteau, que em 1982 sugeriu a construção do Ariaú ao atual proprietário. A primeira torre foi inaugurada em 1987 e, desde então, o complexo não parou de crescer.

Como chegar

Para chegar até o hotel há três opções. A bordo dos barcos regionais, que levam duas horas a partir de Manaus; de helicóptero, que demora apenas 15 minutos; ou ainda de lancha rápida, que chega ao hotel em 50 minutos.

Estrutura

Perfeito para quem quer fugir da correria e do stress dos grandes centros urbanos, o hotel oferece aos hóspedes três piscinas, sendo duas na altura das copas das árvores, duas torres de observação com 41 metros de altura, campo de futebol, sala de musculação, salão de beleza, lavanderia, salão de jogos, um auditório panorâmico com vista para o Rio Negro, além de toda a estrutura básica como restaurantes, bares e um cyber café.

Acomodações

São 288 apartamentos, além das suítes especiais com varanda e banheiro privativo, tudo construído sobre palafitas no nível da copa das árvores. As suítes panorâmicas têm vista incrível para o rio e para a floresta, com todo o conforto de um hotel de alto nível. Os apartamentos standard têm ar condicionado e chuveiro elétrico, além do banheiro e varanda privativa.

Restaurantes

Dois restaurantes e um bar estão à disposição dos hóspedes. Estão inclusas nas diárias três refeições por dia com grande variedade de carnes, aves e peixes da região. No café da manhã, pães feitos na hora, sucos de frutas da Amazônia, doces e sobremesas regionais.

Passeios

Os pacotes Ariaú incluem passeios de canoa, caminhada na selva, pesca da piranha, visita a aldeias indígenas e passeio noturno para observação de animais, sempre com toda a segurança e orientações de um guia bilíngue.

Uma das maiores atrações turísticas da região é o Arquipélago de Anavilhanas, que fica a 20 quilômetros do hotel e trata-se do maior arquipélago fluvial do mundo, com mais de 400 ilhas.

Outro passeio indispensável é a excursão ao Encontro das Águas do Rio Negro com o Solimões, um espetáculo inesquecível que fica há apenas 70 quilômetros de distância.

Bototerapia

Outro atrativo que leva turistas de todo o mundo à região é o Centro Terapêutico do Boto-Cor-de-Rosa. Situado no Rio Ariaú, próximo ao hotel, o Centro aposta nos poderes medicinais do boto. Esses poderes teriam aplicações oncológicas, neurológicas e fisioterapêuticas.

A explicação para o fenômeno está no cérebro do animal, que possui um potente sistema de ultrassons, um complemento natural para atenuar desde a leucemia até depressão ou problemas de psicomotricidade. O Ariaú, em parceria com o Centro, oferece um programa exclusivo de boto-terapia, basta consultar a recepção.

www.ariautowers.com

Texto: Clara Caldeira

 






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