Molori Safari Lodge
Ivor Ichikowitz abriu seu refúgio de alto luxo na savana africana para o público

Tudo começou quando o magnata Ivor Ichikowitz decidiu construir um refúgio particular de extremo luxo para seus amigos e familiares. Em 2002 o milionário, que mantém diversos negócios na África no ramo da energia e desenvolvimento, arrendou 4,8 hectares de terras numa área próxima à Reserva de Safari Madikwe. Com a ajuda de seu amigo Lazarus, nativo de Joanesburgo, deu início à construção de um chalé de safári com teto de sapê, o pontapé inicial para o que é hoje um dos lodges mais sofisticados da África do Sul.

O tempo passou e em 2007 os proprietários decidiram abrir o chalé ao público. Mas para isso o Molori precisaria de uma reforma radical (que só ficou pronta em outubro de 2008) para ficar à altura daquilo que Ichicowitz e Lazarus queriam oferecer a seus hóspedes. Grande parte da estrutura que o magnata havia construído foi demolida para dar lugar às acomodações atuais.

Acomodações

O chalé principal conta hoje com quatro áreas gourmet, uma biblioteca, uma sala de estar, um bar com acesso a um ofurô e uma varanda com piscinas de borda infinita. O complexo também oferece duas suítes presidenciais chamadas Metsi (água) e Molelo (fogo), além do trio de suítes menores chamadas Sephiri (segredo), Ngwedi (lua) e Lesedi (luz).

Cada suíte tem uma parede de vidro que vai do chão até o teto, oferecendo uma vista inacreditável da savana. Essas paredes são dobráveis e, ao serem abertas, conectam os hóspedes a um deck com piscinas privativas. A Metsi e a Molelo têm ainda cozinha e espaço gourmet próprio, banheira, closet e biblioteca.

Em entrevista à revista Robb Report em abril deste ano, Lazarus ressaltou que a opulência do Molori deve-se ao fato de que ele surgiu como uma propriedade privada. O orçamento nunca foi um problema e não foi preciso calcular os custos. A princípio, o objetivo era somente criar o melhor ambiente possível para o descanso e o lazer de Ichicowitz, seus amigos e sua família. “Fizemos exatamente aquilo que idealizamos”, declarou Lazarus à revista.

Decoração

Na decoração também não houve qualquer tipo de economia. Ela foi projetada pelo designer de interiores Stephen Falcke. Um carpinteiro da região usou madeiras de árvore de monzo para construir mesas, portas e bancadas. Falcke projetou os sofás e o resto da mobília veio de lojas de Joanesburgo. A maiorias das obras de arte dos chalés fori comprada na galeria Amatuli Fine Arts ou em viagens que Falcke e Lazarus fizeram pelo mundo para fazer compras.

Spa

O Spa do Molori é o lugar perfeito para você se exercitar ou simplesmente relaxar. Lá são oferecidos tratamentos de última geração, perfeitos para você se recuperar entre uma excursão e outra.

Lazer e gastronomia

Além de relaxar no Spa ou no conforto das suítes, o hóspede ainda tem a opção de explorar a biblioteca, saborear uma distinta seleção de charutos cubanos ou tomar um bom drink no bar antes do jantar. O restaurante do Molori é comandado pelo chef Willie Malherbe e traz o melhor da cozinha internacional com toque sutis da culinária africana.

Safari

O Molori organiza safáris de carro ou a pé, sempre de manhã bem cedinho ou no fim da tarde. A reserva de safári Madikwe conta 74 mil hectares de terras protegidas onde podem ser avistados elefantes, rinocerontes, leões, órix, impalas e mais de 350 espécies de pássaros.
Serviço

Os funcionários do Molori foram treinados para prever as necessidades dos hóspedes. Esse conforto vai desde o serviço de quarto, até o preparo das refeições e uma recepção calorosa no retorno dos safáris com toalhas perfumadas e um suco de frutas fresquinho. Não é à toa que as diárias do lodge não são para qualquer bolso, variando entre 2 e 5 mil dólares.

www.molori.com

Texto: Clara Caldeira
claracaldeira@leconcierge.com.br






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