Verifique se você reconhece os lugares e depois confira se acertou no pé da página.
- Restaurante italiano que exige a quem faz uma reserva a assinatura de um contrato, optando por um dos dois menus degustação, confirmando dia e horário da reserva, informando o número do cartão de crédito para debitar o valor da conta e dando o “de acordo” para as multas em caso de desistência ou não comparecimento na hora marcada.
- Restaurante grego que não quebra pratos, quebra as melhores expectativas. Seus peixes chegam vivos em contêineres de água salgada, diariamente, do Mediterrâneo.
- Bistrô histórico de Paris comprado por Alain Ducasse e, desde o ano passado, aberto também em Nova York com o mesmo nome, mas sem a mesma qualidade. A comida parece catering de avião. Uma bobagem.
- Considerado por alguns o melhor brunch da cidade, por outros o melhor oyster bar da cidade e por outros o melhor happy hour da cidade.
- Casa de carnes centenária, onde o cartão de credito foi inventado, mas que jamais aceitou cartões de credito, só dinheiro vivo ou o cartão que leva o nome da própria casa.
- Japonês idiossincrático que não admite atrasos nas reservas (nem de cinco minutos) e recomenda que alguns de seus peixes só sejam comidos no balcão, porque, segundo ele, esses peixes perdem o sabor no trajeto até a mesa.
- Novo restaurante da moda, localizado num grande centro cultural, onde você pode comer olhando esculturas do mestre Henry Moore.
- Lugar que tem os melhores cachorros-quentes de Nova York, mas que tem também muitos imitadores fajutos com nomes parecidos.
- A comida é moderna (se é que isso existe), o museu ao lado é moderno (faz tempo) e o nome também é moderno.
- Excepcional botequim de comida francesa pertencente a um chef que tem também vários outros lugares famosos, incluindo um dos mais prestigiados cinco estrelas da cidade.
- Restaurante de um italiano conhecido por sua simpatia e suas Ferraris, que também era sócio de um bar (localizado ao lado do seu restaurante e frequentado por lindas modelos) e que agora recomenda aos clientes do restaurante que não pisem nesse bar, pois brigou com o sócio que, segundo ele, é um vagabundo.
- Fica ao lado do quase secreto e bastante bestinha hotel The In At Irving Place e é considerado o melhor espanhol (de tapas) da cidade.
- Para alguns someliers, tem a melhor carta de vinhos da cidade; para alguns chefs famosos, a melhor comida. Nunca esteve na moda, mas se mantem firme e forte há anos. Frequentado pelos que não querem ver nem ser vistos.
- Famoso por seu bar onde foi filmada uma das cenas do clássico “Farrapo Humano”. Mais famoso ainda por causa do seu hambúrguer. Lugar clássico de Midtown que agora tem filiais com a mesma cara, mas sem o mesmo carisma, em frente ao Lincoln Center e ao Battery Park.
- Inicialmente, era um reduto de gays ainda dentro do armário. Frequentado por Andy Warhol e seus amigos e também por estrelas de cinema como Marilyn Monroe, que morava quase ao lado. Hoje, a frequência é de papais, mamães e filhinhos alucinados por seus sundaes e frozens hot chocolates.
- Atualmente, é a segunda reserva mais difícil de Nova York. Fundado originalmente em 1937, badalado durante anos, quebrado durante outros anos e agora comprado e revitalizado por Keith McNally’s, dono de outros lugares bem-sucedidos, como os manjadíssimos Balthazar e Pastis. Serve um hambúrguer especialíssimo e um filet mignon com tutano (incluindo os enormes ossos em cima) inacreditável. Tem um purê de batatas e queijo delicioso chamado Aligot e uma carta de vinhos secreta à disposição dos mais espertos.
- Há muitos e muitos anos, é a primeira reserva mais difícil de Nova York. Se você ligar hoje, vai ouvir que só em 2012. Se ligar no primeiro minuto de 2012, vai ouvir que só em 2013. Se ligar em 2013, vai ouvir que só em 2014. E assim por diante. Desde 1896, só pra quem é da turma. E você não é da turma.
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