Bob Wolfenson
O fotógrafo conta suas rotas preferidas em Nova York

 Nova York não é um destino estranho para Bob Wolfenson. Foi lá que ele consolidou um pedaço importante de sua carreira, na década de 80, quando trabalhou como assistente para o fotógrafo Bill King. A cidade dessa época, já não pode mais ser reconhecida. Os anos se passaram e o cenário mudou, assim como as pessoas que faziam parte dele. Em setembro desse ano, depois de idas e vindas a trabalho, resolveu visitá-la como turista.

Bob passou 12 dias em Nova York com sua família. “Me deparei com uma cidade alegre e calorosa” – conta- “ Dessa vez aluguei um apartamento no Soho, bairro que dispensa comentários, mas gosto muito do hotel Hudson, na região central, e do Algonquin, um hotel dos anos 20 que costumava ser freqüentado por Dorothy Parker e seu circulo de amigos”- acrescenta.

Nos três primeiros dias, o fotógrafo perambulou pela cidade, explorando livrarias e entrando em cafés para bebericar algo e folhear revistas. “Faço isso para sentir bem a atmosfera do lugar”-comenta. Dentre as livrarias, destaca a Strand Book, uma espécie de livraria-sebo que tem uma coleção enorme de rótulos raros e livros de arte, todos com desconto.

Bob também passou na loja da MAC e na B&H para adquirir equipamentos fotográficos, mas “não é muito de fazer compras”, como ele mesmo diz. Prefere aproveitar o tempo para explorar os museus e galerias de arte de Nova York: “No International Center of Photography (ICP) pude ver fotos raras de Richard Avedon, e na galeria Gagosian, fotos maravilhosas que Sally Mann tirou de seu marido”- conta, ao citar algumas galerias.

Outro passeio que recomenda é a visita ao museu Dia:Beacon, que atualmente abriga uma das  coleções de arte contemporânea mais importantes do mundo. Para chegar lá é preciso ir até a Estação Central de Nova York e pegar o trem que vai a Beacon. “O trajeto beira o rio Hudson e é muito bonito. Por ser um pouco distante da cidade, o Dia não fica lotado com a maioria dos museus nova-iorquinos, o que torna a visita ainda mais agradável”-comenta, e finaliza a entrevista com a experiência que marcou a viagem:

 “Uma noite fomos jantar num restaurante chamado Jules Bistro, na Saint Marks Place, que tem jazz ao vivo todas as noites. Conversando com os integrantes da banda, descobrimos que eles também tocavam no Café Saint Nick’s, que fica no Harlem, um bairro de NY pouco freqüentado pelos turistas. Alguns dias depois, assistimos ao show nesse pub, um lugar antigo, no subsolo de uma casinha. O baterista era um músico incrível, e tinha tocado um tempão com o Stevie Wonder”.

Sites relacionados:

www.hudsonhotel.com
www.algonquinhotel.com
www.strandbooks.com
www.icp.org
www.bhphotovideo.com
www.diabeacon.org
www.julesbistro.com
www.stnicksjazzpub.net


 




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